A revolução das dietas

A revolução das dietas

Entrar naquele vestido perfeito com alguns quilinhos a menos é a preocupação de dez entre dez noivas. Um estudo internacional feito com três mil moças comprovou que, por mais que elas consigam emagrecer antes da cerimônia, a maioria recupera os quilos perdidos poucos meses depois de casada.

Com a repercussão da dieta que antecedeu o casamento de Pippa Middleton, a irmã de Kate Middleton, que recorreu ao mapeamento genético para traçar uma dieta específica para estimular os “genes do emagrecimento” e chegar deslumbrante ao altar, as dietas do DNA tem se tornado cada vez mais comum entre as noivas mundo afora. Até mesmo porque para entrar impecável na igreja e sair bela em todos os registros da festa vale qualquer investimento.

Por esta razão, o novo hype tem sido a dieta baseada nas informações do DNA. Ela oferece como diferencial o fato de não ser mais uma dieta da moda. Pelo contrário! Seu objetivo é oferecer um mapa do metabolismo e descobrir o que realmente irá funcionar de maneira efetiva e duradoura.

Ela surgiu com o Projeto Genoma concluído em 2003, e a partir daí foi possível interpretar essas informações para compreender como os genes interagem com cada nutriente consumido — resume a nutricionista Adriana Azank, especialista em nutrigenômica (ciência que estuda a relação dos genes com nutrientes) e capacitada por uma das empresas de biologia molecular de maior renome na Europa para iniciar a aplicação dos testes de forma pioneira na região.Adriana nos explica a seguir como funcionam esses testes.

A partir dessa leitura do DNA ficou mais fácil compreender como acontece a absorção de nutrientes, qual é a resposta à atividade física, se há intolerâncias alimentares e tendência a doenças. “É como se você tivesse uma impressão digital. O seu patrimônio genético vai determinar a forma como você deve se alimentar.”

Quais são as vantagens desses exames?

A maior vantagem é a personalização da dieta levando em conta o DNA de cada um de nós. Descobrir o perfil genético de cada indivíduo e a capacidade do seu corpo em reagir ao consumo de certos alimentos. Além disso, treinamento físico nos dão uma direção fundamentada para obter resultados muito mais consistentes, seja na perda de peso, ganho de massa muscular ou melhora da saúde.

Como são feitos esses exames?

Os exames são feitos por meio de uma simples coleta de saliva. O resultado fica pronto em cerca de 30 dias. Feita a análise é possível personalizar a dieta para otimizar o metabolismo.

O teste pode ser feito por qualquer pessoa?

Pode e deve ser feito por qualquer pessoa uma vez na vida.

Como funciona a dieta que usa as informações do DNA?

Com a análise genética é possível verificar quais mecanismos poderiam estar envolvidos com o aumento do peso e conduzir a dieta de acordo com essas informações. Em teoria, isso pode facilitar o emagrecimento e torná-lo duradouro. Por exemplo, algumas pessoas precisam consumir mais carboidratos por metabolizarem melhor esse nutriente. Portanto não deveriam cortá-los da dieta para perder peso. Outras metabolizam melhor a gordura e deveriam manter o estilo “low carb highfat” para emagrecerem. Ou seja: nem sempre aquele prato de macarrão ou o churrasco do fim de semana será banido do cardápio.

Com o teste genético fica mais fácil entender essas particularidades na hora de elaborar a dieta. Além de escolher quais compostos fitoativos utilizar para silenciar alguns genes indesejáveis e ativar os genes do emagrecimento.

A exemplo do controle de carboidratos para aqueles que metabolizam mais lentamente esse nutriente, uma opção eficiente é o Beanblock®. Um fitoativo patenteado e obtido a partir de processos tecnológicos avançados que age como um modulador nutricional reduzindo a absorção intestinal de glicose a partir da inibição da quebra do amido pela alfa-amilase e diminuindo a sensação de fome, pela redução da liberação de grelina pelo estômago, o que facilita a perda de gordura corporal mesmo em refeições mais ricas nesse nutriente.

Para modular a expressão de alguns genes envolvidos com a obesidade e otimizar o metabolismo devemos estimular os “genes do emagrecimento”. O que ficou famoso por ser enfatizado na dieta de Pippa Middleton é o gene Sirt, que fabrica uma enzima associada à aceleração do metabolismo, a sirtuína. Quando ativada, essa enzima acelera as vias metabólicas.A sirtuína mobiliza a gordura branca do corpo, conhecida como ‘gordura ruim’ e inibe a perda de massa magra.” Sua produção varia de pessoa para pessoa e não há muito que se fazer além de enriquecer a alimentação com as chamadas sirtfoods, que repõem “artificialmente” a quantidade de sirtuína que o corpo não fabrica, explica Adriana Azank, que aposta na ativação da sirtuína como “a tendência nutricional deste ano”.

Como podemos estimular esses genes do emagrecimento? 

Estimulamos esses genes sempre que praticamos atividade física. Também quando ficamos em jejum ou aumentamos o consumo de compostos bioativos como aqueles presentes no Greenselect phytosome®, fitoativo a base de catequinas e enriquecido com altas concentrações de galato de epigalocatequina, do Maquiberry (Aristotelia chilensis extrato seco concentrado 10:1), da Cúrcuma longa (extrato seco a 95% de curcuminóides), da Cinnamomum verum (canela) extrato seco padronizado a 95% de polifenois, do Zingiber officinale (gengibre) extrato seco padronizando a 5% de gingerol, ou da Cynara scolymus (alcachofra) extrato seco padronizado a 0,5% de cinarina. Além do consumo na forma de extratos manipulados, podemos enriquecer a dieta com esses alimentos na forma de temperos ou mesmo utiliza-los na forma de chás (infusão ou decocção) para serem administrados em diferentes horários do dia.

Ou seja, a partir dos resultados desses exames é possível definir a dieta, suplementação e treino de forma mais assertiva. Equilibrar a distribuição dos nutrientes e otimizar o funcionamento do metabolismo proporcionará um emagrecimento saudável e evitará o “efeito sanfona”.

 

Adriana Azank

Nutricionista  Funcional  Clínica  e Esportiva  

CRN3-27649 

 

 

 

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