Dieta Low carb ou Low fat: qual é a melhor para perder peso?

Dieta Low carb ou Low fat: qual é a melhor para perder peso?

Se você já fez regime, é provável que tenha cortado os carboidratos ou limitado a ingestão de gorduras em algum momento da vida… Mas qual das restrições foi mais eficiente para te proporcionar um emagrecimento saudável?

Para responder a essa questão, uma equipe da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, realizou uma pesquisa para descobrir qual seria a melhor dieta para perder peso: pouca gordura ou poucos carboidratos? Qual foi a conclusão? Nenhuma das duas.

Na realidade, todo mundo conhece histórias de um tipo de dieta que funcionou para uma pessoa e não para outra. É porque somos todos diferentes e estamos só começando a entender os motivos para esses resultados tão diversos quando se trata de perda de peso.

Talvez não devamos nos perguntar qual é a melhor dieta, mas sim qual é a melhor dieta para mim?

O que afeta o nosso peso

Pesquisas mostram que uma série de fatores, incluindo genética, níveis de insulina e microorganismos encontrados no corpo podem afetar a perda de peso.

Por essa razão as estratégias personalizadas, que se baseiam nas informações contidas no material genético de cada um estão ganhando cada vez mais espaço nos consultórios nutricionais. O método se propõe a ajudar decisivamente no emagrecimento a partir da premissa de que os organismos são únicos e têm sua própria forma de funcionar.

Código genético ajuda dieta

Usar as informações gravadas no código genético para montar uma dieta parece ser uma escolha lógica. Por exemplo, se o corpo metaboliza mais devagar o carboidrato, a chance de acúmulo de peso é maior. Portanto, no cardápio a ser formulado, reduz-se a ingestão deste nutriente e a pessoa perderá peso com mais facilidade. Ou ainda, aquele que carrega um gene associado à ingestão de sódio e maior risco para hipertensão arterial, deve ser orientado a reduzir a ingestão desse mineral na dieta para prevenir ou controlar a doença.

Os efeitos da dieta Low Carb

Vários profissionais apontam a dieta Low carb, especialmente cetogênica, como uma dieta milagrosa, a qual pode ser um dos principais fatores a serem adotados para “cura” da diabetes tipo 2, por exemplo. Entretanto, dependendo do genótipo, vários estudos tem demonstrado que a dieta Low Carb, ao contrário, pode aumentar o índice HOMA, o qual é um dos principais parâmetros para avaliação da resistência à insulina, que está associada a maior risco de Diabetes.

Sim, é isso mesmo que você leu, dependendo do genótipo, a dieta Low Carb (cetogênica) em vez de proteger ou “curar” a diabetes pode aumentar o índice HOMA, consequentemente aumentar o risco de diabetes.

Por exemplo, o gene PLIN1 que codifica a perilipina 1 (PLIN1), a qual recobre a superfície dos adipócitos impedindo o metabolismo da gordura, apresenta vários polimorfismos (variantes genéticas), dentre eles o rs894160 (G11482A).

Corella et al (2006), em um estudo com 4.107 indivíduos de origem asiática (1909 homens e 2198 mulheres), relataram que o aumento da ingestão de gordura, principalmente saturada, e baixa ingestão de carboidratos foi associado a maior índice HOMA em mulheres (não em homens) portadoras do alelo A em homozigose.

Verificaram também que mulheres portadoras do alelo A em homozigose e no maior tertil de consumo de gordura saturada apresentaram índice HOMA 48% maior, enquanto mulheres também portadoras do alelo A em homozigose que estavam no tertil maior do consumo de carboidratos apresentaram redução de 24% do índice HOMA. Outros estudos, realizados em populações de diferentes etnias encontraram resultados semelhantes.

A partir desses resultados é possível definir a dieta de forma mais assertiva, equilibrando a distribuição dos nutrientes e otimizando o funcionamento do metabolismo, o que proporcionará um emagrecimento saudável com a substituição da massa gorda por massa magra, evitando o tão temido “efeito sanfona”.

Fitoativos para dieta

Além disso, sabemos hoje que podemos utilizar combinações eficientes por meio de diversos compostos fitoativos para causar modificações epigenéticas favoráveis no genoma humano.

O SLIMCARB®, por exemplo,  pode ser um ativo chave, uma vez que seus efeitos estão no triplo bloqueio enzimático, capaz de inibir a ação das enzimas alfa-amilase salivar e pancreática e da alfa-glicosidade intestinal e lipase pancreática. Ao reduzir a absorção de carboidratos e gorduras, torna-se uma excelente estratégia no combate à obesidade e suas comorbidades.

Sugestão eficiente:

Ação termogênica do GREENSELECT PHYTOSSOME®, aumento da beta oxidação e aumento da biogênese mitocondrial com maior mobilização de gordura (lipólise) + efeito inibidor enzimático da absorção de carboidratos e gorduras pela ação do SLIMCARB®.

Saiba mais sobre SlimCarb® e Greenselect®.

Adriana Azank

Nutricionista  Funcional  Clínica  e Esportiva  

CRN3-27649 

 

 

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