Primeiramente, você precisa se perguntar o motivo pelo qual estaria fazendo o jejum.
Talvez esse seja o ponto mais importante…. Afinal, de nada adiantaria fazer uma estratégia como essa sem considerar sua ingestão alimentar durante a janela de alimentação, ou seja, usar o jejum como forma de compensar suas más escolhas alimentares ou falta de programação – no caso da maioria das pessoas que omitem o café da manhã por falta de tempo, passam o dia sem fazer refeições equilibradas e fazem uma grande e desbalanceada refeição à noite. Ou seja, o Jejum apresenta sim, inúmeros benefícios para a saúde mas é uma estratégia que deve ser bem orientada para de fato representar em melhoria da qualidade de vida, caso contrário, pode trazer prejuízos a quem o pratica de maneira equivocada.
O Jejum, naturalmente, aumenta os níveis de Cortisol. Por manter os níveis de Insulina mais baixos, fisiologicamente, o Cortisol naturalmente se mantém mais alto. Outra forma de aumentar o Cortisol seria pelo estresse gerado no organismo. Portanto, pacientes com Fadiga Adrenal (Burnout, Overtraining, Exaustão Adrenal, Estafa…) que já apresentam níveis de Cortisol alterados (muito alto ou muito baixo) não devem exigir ainda mais desta glândula, pois, essa estratégia pode piorar ainda mais o quadro.
Quem mais não deve realizar Jejuns prolongados ( >16h ) ?!
Pacientes portadores de Hipotireoidismo. Na teoria, o Jejum não prejudica a tireoide em si… mas na prática, temos visto que pacientes com Hipotireoidismo podem apresentar alterações nos hormônios tireoidianos, o que sugere que o Jejum realmente interfere no adequado funcionamento da glândula. Isso possivelmente tenha relação com o aumento do Cortisol e, também, pela diminuição da Glicose sanguínea. Afinal, a tireoide precisa de Glicose para converter corretamente o T4 (Reserva) em T3 (Ativo), e pela própria patologia, estes pacientes não devem conseguir realizar a Gliconeogênese de forma eficiente – que seria a transformação de Glicose a partir de outros substratos (como proteínas ou gorduras)…
Pacientes com Depressão & Transtornos de Humor não tem indicação para a realização de Jejuns prolongados, uma vez que o Carboidrato (Glicose) aumenta os níveis de serotonina e, nestes pacientes, este neurotransmissor deve ser equilibrado como visa o tratamento. Vale ressaltar que a ingestão de carboidratos deve ser equilibrada ao longo do dia de modo a se evitar picos glicêmicos. Portanto, não é recomendado o consumo exagerado de Carboidratos, especialmente aqueles de Alto Índice Glicêmico e jejuns > 12h, por precaução. Principalmente quando em uso de medicamentos.
1.Pessoas severamente mal nutridas ou abaixo do peso
2.Menores de 18 anos
3.Gestantes e lactantes
No mais, o Jejum prolongado (> 16h ) pode e deve ser praticado, porém, com a devida orientação profissional. Segundo estudos recentes, pacientes que seguem jejum de maneira contínua e mal orientada podem reduzir o número de células beta pancreáticas e induzir o corpo a uma adaptação da produção de insulina que pode levar ao desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2.
Você concebe a possibilidade de fazer jejum? Imagine jantar às 20h, ir dormir às 23h e tomar café às 8h, assim você já fez um jejum de 12h; se pular o café da manhã e só almoçar, você consegue um jejum de 16h. Pode ser muito simples. De modo geral recomenda-se esta prática no máximo 3 vezes na semana e de forma alternada.
Consulte seu médico ou nutricionista antes de realizar um jejum. É importante começar a prática gradualmente, iniciando em horário que lhe seja confortável para que o seu corpo possa ir se adaptando às mudanças e que você possa desfrutar do processo. Para romper o jejum é importante ingerir alimentos de baixo índice glicêmico. Nos horários de alimentação pós-jejum, é recomendável ter uma dieta natural, saudável e rica em nutrientes para evitar uma deficiência nutricional.
Mais uma dica: Não se exija fisicamente e pratique a “resiliência” para o seu organismo se adaptar melhor. Depois que descobrir o tipo de jejum mais confortável e o que dá mais resultado para você, se um jejum de 16 ou 20 horas, por exemplo, preocupe-se em melhorar a qualidade da sua dieta nas 8 ou 4 horas de alimentação restantes do dia. Tão importante quanto passar pelo período de adaptação é aceitar quando não conseguir alcançar o tempo total do jejum a que se propôs. Escutar o seu corpo faz parte do processo.
De modo geral, essa estratégia quando bem orientada pode ser excelente e o uso de fitoativos poderá mitigar muitos dos sintomas e potencializar os resultados pretendidos.
Abaixo faço algumas sugestões de fórmulas para uso durante o jejum:
Lagerstroemia speciosa (banaba) 1,22% ácido corosólico…………………. 250mg
Momordica charantia (ES 10% charantinas)………………………………………300mg
Beanblock®…………………………………………………………………………………..100mg
Administrar 1 dose, 2 vezes ao dia- 30 minutos antes das principais refeições.
MODULAR CORTISOL
Ansiless®……………………………………………………………………………………..250mg
Humulus lupulus (lúpulo) 5% flavonoides………………………………………..100mg
Withania somnifera (ashwaganda) 3% whitanolídeos……………….250mg
Administrar 1 dose 2 vezes ao dia- as 7h00 e 1 dose ás 16h00.
NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA BETA-OXIDAÇÃO
Biotina…………………………………………………………………..5mg
Carnitina…………………………………………………………….500mg
Curcuma longa (95% curcumoinoides)…………………..150mg
Greenselect phytossome®…………………………………….120mg
Magnésio citrato………………………………………………….200mg
Nicotinamida………………………………………………………..50mg
Riboflavina………………………………………………………..100mg
Tiamina……………………………………………………………..100mg
Vitis vinifera ((5% proantocianidinas)……………………250mg
Administrar 1 dose, 2 vezes ao dia- 30 minutos antes das principais refeições.