Os diferenciais da própolis vermelha brasileira

Os diferenciais da própolis vermelha brasileira

A utilização milenar das própolis em saúde é um exemplo importante que reforça a contribuição da sabedoria da natureza com a saúde humana. Na origem grega da palavra, pro significa “em favor” e polis, a “cidade”. Com isto, as abelhas utilizam as própolis para reparar a estrutura e para defender a colmeia de invasores, como microorganismos e predadores. Da forma semelhante, os seres humanos também as utilizam em benefício próprio, para a promoção da saúde, no que envolve a prevenção e tratamento de doenças, qualidade de vida e longevidade.

A própolis vermelha possui um destaque: considerada uma das mais raras do mundo; sua descoberta, fez com que fosse necessário a criação de uma nova categoria de própolis, constituindo o 13º subtipo de própolis brasileira. Com sua produção por abelhas Apis mellifera, concentrada em alguns estados no nordeste brasileiro, principalmente em regiões de mangue no estado de Alagoas. De forma distinta de outros tipos, é obtida da coleta de exsudatos dos caules de Dalbergia ecastophyllum, espécie vegetal conhecida popularmente como “rabo de bugio” ou “marmelo do mangue”, que é a única representante da família Fabaceae/Leguminosae, como fonte para produção de própolis.

Esta própolis possui uma coloração vermelha intensa e traz uma rica diversidade de compostos ativos, sendo que alguns deles são exclusivos dela, o que já despertou o interesse para a pesquisa química e farmacológica por diversos pesquisadores das universidades mais renomadas do Brasil e de outros países do mundo.

Há grande diversidade química de ativos como flavonoides em geral, isoflavonas, flavonas, auronas, chalconas, pterocarpanos, xantonas, terpenos e taninos. Como marcadores específicos da própolis vermelha, há componentes como isoflavonas (formononetina, biochanina A), isoflavanas (vestitol e neovestitol), chalconas (isoliquiritigenina), pterocarpanos (medicarpina, homopterocarpina, vesticarpana) e outros. A presença de dois pigmentos flavanois denominados retusapurpurina A e B conferem a coloração vermelha.

Muitos estudos já foram realizados com resultados positivos nas atividades antioxidante, imunomoduladora, antimicrobiana (contra bactérias e fungos) e antiviral, reforçando a utilização para prevenção e tratamento de doenças infecciosas, por exemplo, as do trato respiratório, como gripes e resfriados, faringites, rinites e outras. Há também informações sobre o uso como anti-inflamatório, analgésico e cicatrizante. Estudos preliminares demonstraram a atividade antiproliferativa em estudos pré-clínicos, o que demonstra o potencial para a prevenção do desenvolvimento de tumores.

Própolis Mais® é um blend que contem a própolis vermelha, apresentado na forma de extrato seco que possibilita o uso em cápsulas, e também por ser solúvel, o que possibilita ser consumido em bebidas como shakes e shots.

Aproveitem os benefícios à sua saúde!

 

AUTORA:
Profa. Patrícia Corrêa Dias
Farmacêutica & Speaker Florien
Professora do Curso de Especialização em Fitoterapia Clínica UFSCar

 

Referências:

BANZATO TP. Atividade anticâncer e anti-inflamatória da própolis vermelha e de seus compostos bioativos. 2018; Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas. Disponível em http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/335361/1/Banzato_ThaisPetrochelli_D.pdf Acesso em 20/06/2021.

BUENO-SILVA B et al. Anti-Inflammatory and antimicrobial evaluation of neovestitol and vestitol isolated from brazilian red propolis. J. Agric. Food Chem. 2013, 61(19): 4546-4550.

BUENO-SILVA B et al. Chemical composition and botanical origin of red propolis, a new type of brazilian propolis. Evid Based Complement Alternat Med. 2008; 5(3): 313-316.

CAVENDISH RL et al. Antinociceptive and anti-inflammatory effects of Brazilian red propolis extract and formononetin in rodents. J Ethnopharmacol. 2015; 173: 127-133.

DAUGSCH A et al. Brazilian red própolis – chemical composition and botanical origin. eCAM. 2008; 5(4): 435-441.

MOISE AR; BOBIS O. Baccharis dracunculifolia and Dalbergia ecastophyllum, main plant sources for bioactive properties in green and red brazilian propolis. Plants. 2020; 9(11): 1619; https://doi.org/10.3390/plants9111619

 

IMAGEM: Freepik
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